Nova Apresentação do Clube de Astronomia de Baturité

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Saturno

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Certificado de Astrofisica

Certificado de Astrofisica

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

NOSSA LOCALIZAÇÃO NA VIA LÁCTEA

Prof. Renato Las Casas (01/08/01)


Imagine que em um futuro não muito distante (alguns poucos milhões de anos), algum descendente nosso tenha ido até uma galáxia vizinha em sua nave pessoal (isso será possível?) e em seu retorno à Terra tenha se deparado com a seguinte questão:
- Em que local da Via Láctea fica o Sistema Solar?
Imagine esse nosso descendente (vamos chamá-lo de Zul) se aproximando de nossa galáxia. Quanto mais se aproxima, maior ela parece ser. Para que "lado" desse imenso aglomerado de estrelas Zul deve se dirigir?
O Sol fica a aproximadamente 30.000 AL do centro da Via Láctea (raio 50.000 AL), mas em que direção?
Uma boa dica para Zul é orientar-se por uma galáxia anã descoberta em 1996, a vizinha mais próxima da Via Láctea. Apesar de muito próxima ela ainda não havia sido "vista" pois se encontra ao longo do plano que contém o disco de nossa galáxia, "escondida atrás do núcleo da mesma".
O Sistema Solar se encontra a aproximadamente 30.000 AL do centro da Via Láctea, no lado oposto ao dessa nossa vizinha.
Aproximando-se dessa região, Zul deverá procurar pelo braço espiral de Orion, que fica entre os braços de Sagitário (interno) e de Perseus (externo). É aí que o Sol se encontra.
Ainda não sabemos exatamente quantos braços a Via Láctea possui. Pelo menos mais um braço interno, ao qual denominamos Centauro, é certo que ela possui.
O Sol não é uma estrela que se destaque entre as demais. Para achar o Sol, Zul poderá orientar-se por duas estrelas, nossas vizinhas, muito brilhantes: A imensa Betelgeuse, uma estrela avermelhada (gigante vermelha) que se encontra a 428 AL do Sol; e Sirius, uma estrela branca, que se encontra a apenas 8,6 AL de nós.

Em nossa vizinhança imediata (a até 20 AL), encontramos pouco mais de vinte estrelas, onde o destaque é Sírius. A aproximadamente 4,3 AL do Sol encontramos as vizinhas mais próximas do Sistema Solar; um sistema triplo formado por Próxima Centauro (uma Anã Vermelha, muito fraca), a Centauro A (uma estrela branca de brilho mais ou menos o dobro do nosso Sol) e a Centauro B (uma estrela alaranjada de brilho equivalente ao do nosso Sol).

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

PROFESSOR BERNARDO RIEDEL

PRESIDENTE DE HONRA DO CLUBE DE ASTRONOMIA DE BATURITÉ - CE (CAB)

As invenções começaram cedo para Riedel. Em 1953, aos 13 anos, num acampamento de escoteiros, ele apaixonou-se pelo céu e construiu seu primeiro telescópio, uma estrutura quadrada feita de caixote de madeira. Em 1954, um grupo de astrônomos amadores em Belo Horizonte, entusiastas e abnegados, fundaram o CENTRO DE ESTUDOS ASTRONÔMICOS DE MINAS GERAIS (CEAMIG), ao qual Riedel filiou-se. E foi nesta organização não governamental que, ainda adolescente, ele começou a aprender e ensinar Astronomia: "Até um programa de rádio muito original foi criado em uma estação local em 1954: em uma nave espacial imaginária, um grupo de pessoas "viajavam" através do espaço enquanto o "comandante", que era astrônomo, descrevia os astros que estavam sobrevoando". Como resultado, a entidade teve atuação positiva em prol da Astronomia em Minas Gerais, tendo inclusive atuado de forma decisiva para a criação do Observatório Astronômico da Serra da Piedade, que pertence à UFMG.


A família acabou jogando-o na faculdade de Bioquímica e, depois, na de Engenharia Sanitária. Para não perder os astros de vista, Riedel passou a fabricar telescópios para amigos. Começou observando crateras na Lua e logo viajou para Júpiter. O professor calcula ter fabricado entre 1.500 e 1.600 aparelhos. Foram para escolas francesas, astrônomos amadores e tribos da Amazônia. "O primeiro telescópio do Norte do Brasil foi feito por ele. Instalei em Roraima para observar o cometa Halley em 1985. Muitos telescópios importados têm espelhos colocados em metal, que oxida com a umidade brasileira. Os do Riedel são colocados em vidro", ensina o físico Marcomed Rangel Nunes, do Observatório Nacional, no Rio. Segundo Marcomed, um dos trunfos de Riedel é dominar a tecnologia para fabricar telescópios com abertura de 18 centímetros, que capta mais luminosidade dos astros do que os aparelhos importados, com 15 centímetros de diâmetro, em média. Para o diretor do Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais, Eduardo Pimentel, Riedel é o melhor ótico do País. "A astronomia nacional deve muito a ele, apesar do velho atraso na entrega", atesta o astrônomo. Em 1977 transfere-se para o Observatório Astronômico da Serra da Piedade (Instituto de Ciências Exatas, Dep. de Física/UFMG), a convite de seu primeiro Diretor, prof. Francisco de Assis Magalhães Gomes, para ali atuar como óptico. Ocupou este cargo durante 21 anos, até que se aposentou em 1998. Participou de quase todos os movimentos para divulgar e incentivar a astronomia em Belo Horizonte e em Minas Gerais, incluindo o que culminou com a criação do Observatório Astronômico da Serra da Piedade e das tentativas de implantar um planetário em nossa capital. Em 1995 iniciou um programa de implantação de Observatórios Astronômicos no Brasil, fabricando as cúpulas e em um deles o telescópio. Foram 5 até agora:

OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO OSWALDO NERI (Belo Horizonte, MG), OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO DO RETIRO DAS PEDRAS (Brumadinho, MG), OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO DAS ARAUCÁRIAS (Araraquara, SP), OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO DO COLÉGIO NOSSA SENHORA DE NAZARÉ (Conselheiro Lafaiete , MG) e OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL VIÇOSA (Viçosa, MG) Com o objetivo de fabricar instrumentos astronômicos de qualidade para os astrônomos amadores brasileiros, fundou em 1978 em Belo Horizonte (MG), a B. RIEDEL CIÊNCIA E TÉCNICA. Em sua fábrica, a B. Riedel Ciência e Técnica Ltda., telescópios modernos nascem em meio a velhas máquinas de costura, colchões rasgados e geringonças enferrujadas que um dia poderão ter utilidade. Seu maior orgulho é a câmara de vácuo que consumiu cinco anos de trabalho, vários deles juntando polias de assadeira de frango (a popular televisão de cachorro), bomba de vácuo da Força Aérea americana e correia de copiadora. Antes de entrar na câmara de vácuo para ser transformada em espelho de telescópio, a lente é aquecida num antigo forno de pizza. O principal instrumento utilizado pelos astrônomos para estudar o Universo é o telescópio. Existem três tipos de telescópios: refratores, constituídos apenas por lentes; refletores, constituídos apenas por espelhos; catadióptricos, constituídos por lentes e espelhos. O telescópio refrator, é também chamado de luneta, principalmente quando é de pequena dimensão. A luneta de Galileu é um telescópio refrator, aonde a ocular é uma lente divergente. Até 1851, os espelhos em geral eram fabricados com uma liga metálica chamada "speculum", obtida mediante a fusão de cobre (71%) e estanho (29%). Na fabricação dos espelhos de seus telescópios (1671) Isaac Newton utilizava uma liga semelhante chamada "bell-metal", muito conhecida dos alquimistas da época devido a sua semelhança com a prata, à qual ele adicionava um pouco de arsênico. Quando polido, o speculum brilhava com uma reflexão da ordem de 50%. Mas devido a alta concentração de cobre, a liga se oxidava, perdendo grande parte de seu poder de reflexão, necessitando o espelho ser polido novamente. Esta era uma operação trabalhosa, pois os espelhos metálicos, além de difíceis de polir, eram muito pesados. Em 1851 o químico alemão Justus Von Liebieg desenvolveu um processo prático para a precipitação da prata metálica sobre superfícies de vidro, tornando-as refletoras.
Mesmo se oxidando depois de alguns meses, é mais fácil remover a prata do que polir novamente um pesado espelho metálico. A partir daí, os telescópios de reflexão tiveram um grande impulso, atingindo aberturas impossíveis de se obter com os telescópios de refração. Finalmente, em 1934 os físicos Strong e Williams nos Estados Unidos conseguiram simplificar a técnica de deposição do alumínio em alto vácuo sobre a superfície de espelhos astronômicos. Ao contrário da prata, o alumínio tem boa aderência ao vidro e grande resistência a oxidação, podendo um aluminizado durar anos, desde que bem cuidado. Mas nos grandes telescópios profissionais, geralmente de tubo aberto, a realuminização é feita uma vez por ano. A deposição é realizada em câmaras de vácuo aonde a pressão é muito baixa e a espessura da camada de alumínio obtida é da ordem de 1/1000 do mm. Riedel mantém desde 1990, em Belo Horizonte uma câmara de vácuo com capacidade para espelhos até 400 mm de diâmetro. Os espelhos dos grandes telescópios refletores utilizados pelos astrônomos profissionais necessitam ser realuminizado periodicamente. O professor afirma ter gasto com as invenções todo o dinheiro da venda de sete imóveis. Hoje ele tem cinco funcionários e se prepara para montar, na laje do galpão, um centro de observação celeste aberto ao público. Ninguém sabe quando ficará pronto. Ele tenta acionar amigos e clientes em busca de investimento para aumentar a produção de sua fábrica. Os telescópios da B. Riedel custam entre R$ 690 e R$ 2,6 mil, dependendo de tamanho, sofisticação e acessórios. No ano passado, Riedel se aposentou como professor da Universidade Federal de Minas Gerais. A burocracia e a falta de recursos, segundo ele, empurram os espíritos criadores para fora do País. "Nas universidades americanas, uma idéia começa a ser executada em um mês. Aqui, demora anos para sair do papel, quando sai".Fonte: http://www.terra.com.br/istoe/1615/ciencia/1615genio_sucata.htm http://www.telescopios.com.br/conhec.html http://www.iae.cta.br/Naee/palestra13.htm acesso em outubro de 2002 http://www.telescopios.com.br/ acesso em junho de 2005 envie seus comentários para abrantes@inpi.gov.br. Esta página não é uma publicação oficial da UNICAMP, seu conteúdo não foi examinado e/ou editado por esta instituição. A responsabilidade por seu conteúdo é exclusivamente do autor.

Professor Bernardo Riedel

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